Henrich Geissler e Julius Plucker 1858
Henrich Geissler foi um habilidoso físico e vidreiro (soprador de vidro) que desenvolveu junto com Julius Plücker tubos de vidro de baixa pressão interna e eletrodos (antigamente catodos) nas extremidades. O tubo que leva o nome de Geissler foi extensivamente usado ao longo do século XIX por muitos físicos e químicos e foi inventado em 1857. Plücker descobriu que os raios que o atravessavam eram defletidos se expostos a eletroimãs por volta de 1858.



William Crookes 1879
William Crookes aprimorou os tubos de Geissler-Plücker ao investigar os raios catódicos mostrando que eles se propagam em linha reta, causam fluorescência quando atingem certas substâncias e podem provocar grande aumento da temperatura da superfície atingida. Ele acreditou ter descoberto o quarto estado da matéria em 1879 e o denominava “matéria radiante”, mas de fato não conseguiu defini-lo com precisão, o quarto estado só foi definitivamente bem definido em 1928 por Irving Langmuir.


J.J. Thomson 1897
Antes da descoberta de que os elétrons é que portam cargas e que são eles as particulas ejetadas de superfícies metálicas submetidas a grande diferença de potencial, acreditava-se que raios catódicos, feixes de partículas positivas, é que faziam este papel
Em 1897 J. J. Thomson identificou os raios catódicos como um feixe de partículas negativamente carregadas e os denominou electrons.

Joseph Larmor 1900
Foi um influente físico que inovou o conhecimento da eletricidade, dinâmica, termodinâmica e teoria eletrônica da matéria. Calculou o raio da trajetória do elétron em um campo magnético, e a taxa de radiação eletromagnética de um elétron acelerado.


Irving Langmuir 1919-1928
Famoso Químico e Físico americano, vencedor do prêmio Nobel de Química de 1932. Trabalhando com tubos de vácuo, foi um dos primeiros cientistas a estudar o plasma, nomeando-o assim em 1924 como uma alusão ao plasma sanguineo. Determinou-se a configurar a temperatura e a densidade de elétrons em plasmas. Inventou a solda a plasma.


Gustav Ising 1924
Físico sueco inventor do acelerador linear de partículas, sendo pioneiro nessa área de pesquisa, seu trabalho foi fundamental para a criação dos subsequentes aceleradores como o LHC na Suiça.


Edward V. Appleton 1929
Físico inglês ganhador do Nobel de 1947, por provar que existe a ionosfera. Motivado pelo sucesso das transmissões de ondas de rádio de um lado ao outro do oceano Atlântico, utilizou-as para estudar a atmosfera, descobrindo que cada frequência seria refletida a uma determinada altitude. Ondas de maior comprimento de onda, são refletidas mais acima na atmofera, tendo assim maior alcance. Seu trabalho culminou na invenção do radar, essencial na segunda guerra mundial.



Lev Landau 1932
Aluno de Niels Bohr, fui um físico russo prolífico, contruibuindo em diversas áreas da física e produzindo uma série de 10 volumes para o ensino de física. Desenvolveu a primeira teoria que explicava a transições de fase de segunda ordem, como gás-plasma, e outros fenômenos críticos.

Ernest Lawrence 1934
Foi um físico americano focado no estudo da física nuclear, vencedor do prêmio Nobel de 1939, pela invenção do cyclotron, precursor dos aceleradores de partículas atuais.




Hannes O. G. Alfven 1942
Foi um físico sueco focado no estudo da física de plasma, vencedor do prêmio Nobel de 1970, por seu trabalho sobre a propagação de ondas no plasma. Sua obra esclareceu o comportamento da magnetosfera terrestre, principalmente quando atingida por uma tempestade magnética e também a ocorrência das auroras.

James A. Van Allen 1958
Físico americano precursor da instrumentalização científica dos satélites. Em 1958, montou contadores Geiger-Muller em 3 satélites, Explorer 1, Explorer 3 e Pioneer 3, detectando com eles cinturões de radiação presa entre as linhas de campo magnético terrestres, regiões que hoje são chamadas de cinturões de Van Allen.


Propulsão a plasma 1964
Fruto da corrida espacial Russo-Americana, foi primeiramente utilizada em satélites soviéticos. Esse tipo de propulsor troca a massa ejetada de um foguete convencional por uma maior velocidade de escape do propelente. Seu principal uso é o de correção de órbitas de satélites em funcionamento, porém, é estudado em todo o mundo como uma alternativa para propulsão em viagens interplanetárias. Gera empuxo suficiente para erguer uma folha de papel, sendo a velocidade de escape até 29000 km/h.







Perguntas indutoras
Aluno 1: Como funciona a geração de imagens na televisão?
Aluno 2: Como funcionam as lâmpadas fluorescentes?
Henrich Geissler e Julius Plucker 1858
William Crookes 1879
Aluno 1: Descreva o modelo atômico do pudim de passas
Aluno 2: Descreva o modelo atômico de Bohr
J.J. Thomson 1897
Joseph Larmor 1900
Aluno 1: Qual a relação entre a temperatura de um gás e a velocidade de suas moléculas?
Aluno 2: O que é um acelerador de partículas?
Irving Langmuir 1919-1928
Gustav Ising 1924
Aluno 1: Por que rádio AM tem maior alcance do que FM se sua qualidade é menor?
Aluno 2: Descreva a ebulição, mencionando o calor latente e as mudanças na estrutura molecular.
Edward V. Appleton 1929
Lev Landau 1932 - Teoria das transições de fase de segunda ordem
Aluno 1: O que é o Large Hadron Collider?
Aluno 2: Como são geradas as auroras boreais e austrais?
Ernest Lawrence 1934
Hannes O. G. Alfven 1942
Aluno 1: Como funciona um foguete?
Aluno 2: Pra que serve o campo magnético terrestre?
James A. Van Allen 1958
União soviética 1964 - Propulsão à Plasma